Histórias de pai memórias de filho Infanto-juvenis

INFANTO-JUVENIS: Histórias de pai, memórias de filho, de André Giusti

05:30Isabela Lapa

"A medida do amor é amar sem medida" 
(Santo Agostinho)

São crianças como você, o que você vai ser quando você crescer?
(Pais e filhos - Legião Urbana)

Escolhi essas frases para iniciar a resenha porque elas refletem bem o que André Giusti mostra nas pequenas crônicas do seu livro.

Com palavras simples e delicadas ele retrata as dificuldades e os prazeres que envolvem o vínculo de amor entre pais e filhos. Digo no plural porque as situações por ele abordadas são vivenciadas em todas as famílias (cada uma com as suas peculiaridades): as buscas por respostas, os desentendimentos em razão da diferença das gerações, os medos, as dúvidas, as certezas e, principalmente, a enorme vontade de acertar!

O que seriam dos filhos sem os pais? Será que os pais saberiam o verdadeiro sentido do amor se não tivessem os filhos? Perguntas assim são difíceis de serem respondidas com exatidão e diante da falta de concretude dos sentimentos, nada melhor que exemplos para expressá-los. É em meio às simples situações cotidianas que as provas da importância dessa relação podem ser encontradas. É na imprevisão e nas surpresas da vida que o amor se constrói e se solidifica!

De um homem que vê o filho nascer e descobre a loucura de ser pai, passando por um que só quer descobrir a fantasia perfeita para a filha, emoções dessa relação incrível e inexplicável são tratadas neste livro com uma sensibilidade ímpar. André comprova que não são necessárias muitas palavras para tocar um coração!

Passagens interessantes:

"Depois daquele choro, tudo ficou diferente.
Inclusive o amor".

"Sempre que ia visitá-la recebia dela um abraço tão apertado que tornava a viagem bem menos longa. Então, o cansaço da estrada, feito lagarta feia e amarronzada, se transformava em borboleta feliz e eufórica". 

"Parece braço, perna que a gente amputa, mas que continua sentindo, como se estivesse lá - ele disse, secando as lágrimas com a camiseta do pijama. - De vez em quando dá isso, mesmo anos depois. Aí a gente chora um pouco, desabafa e olha pro céu como se procurasse pássaros". 

"Mas o que é agora? E quando pergunta, a mãozinha mínima pega na sua e aperta. E assim fica, sem desistir". 


Aproveitem a dica de hoje e presenteiem os seus pais e os seus filhos! 
Sem dúvida durante a leitura vocês terão ótimas lembranças!



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Conheça o livro "Voando pela noite", do mesmo autor. 



                                                    

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