A Teoria de Tudo Cinema

A Teoria de Tudo, um filme sobre a história de Jane e Stephen Hawkin

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Stephen Hawking é um dos grandes nomes da ciência. Consagrado por suas pesquisas na área da cosmologia, ele influenciou e ainda influencia vários pesquisadores e cientistas em todo o mundo. 

Ao pensar em um filme sobre a vida de um homem como ele, imediatamente pensei em um filme inteligente e repleto de teorias. Mas diferente de tudo que passou pela minha cabeça, A Teoria de Tudo se mostrou um filme sobre sentimentos e superações. Mais que teorias ou aspectos sobre a incontestável genialidade desse grande homem, o longa abordou o ser humano por trás de tudo isso.

A história começou destacando Hawking como um aluno dedicado e curioso, que fazia o possível para descobrir os mistérios do mundo que o rodeava. Ainda jovem ele conheceu Jane, uma moça com pensamentos bem diferentes dos seus, mas que tomou completamente o seu coração. 
Aos poucos o casal foi se descobrindo e construindo uma bela história de amor, mas o que inicialmente era apenas felicidade se tornou uma angústia constante quando Hawking descobriu que sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica, doença que conduz à perda dos movimentos musculares. 

Apesar das dificuldades, a vida dele seguiu caminhos inimagináveis. Casou, teve três filhos, publicou vários livros e demonstrou ao mundo a sua força e a sua capacidade intelectual. Alterando entre momentos de alegria e bom humor, como momentos de desconforto e desânimo, ele seguiu seu caminho ao lado de Jane até quando a vida permitiu. Ela, por sua vez, ao mesmo tempo em que tentava se libertar de tudo e ter um pouco de felicidade, nunca deixou de lado a admiração e o respeito pelo primeiro amor da sua vida. 
O roteiro foi bem construído e mesmo com alguns momentos excessivamente dramáticos e outros um pouco óbvios demais, conseguiu emocionar e contar com muito respeito e delicadeza alguns momentos da história do casal. Mas o que realmente prendeu minha atenção no filme e me encantou completamente foram as atuações. Eddie Redmayne foi simplesmente brilhante como Stephen Halking. Olhares, tremores nas pernas, andar desajeitado, movimentos limitados, ele captou todos os detalhes e transmitiu todas as emoções possíveis. Uma atuação digna de prêmios e de destaque. Assim como ele, Felicity Jones, representando Jane, também foi muito convincente e transmitiu muita força e personalidade. 
Roteiro e atuações, somados à excelente trilha sonora e à fotografia muito bela, tornaram esse um filme memorável. As passagens de tempo aconteceram de forma singela, a maquiagem destacou o envelhecimento de maneira natural e as duas horas de filme se passaram sem que eu sequer notasse. 

Acredito que o longa é merecedor de todos os prêmios que já recebeu e de todas as indicações ao Oscar. São elas: melhor filme, melhor ator, melhor atriz, melhor roteiro adaptado e melhor trilha sonora.

A propósito, estou na torcida por Eddie Redmayne.

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