Escritora Angélica Pina O gênero Sick-lit

O gênero Sick-lit

00:01Angélica Pina

Olá, leitores!

Imagino que muitos já tenham percebido como ultimamente vários “novos” gêneros literários têm sido utilizados para classificar os livros. Young adult, New adult, Chick-lit, Sick-lit, são alguns dos termos que até algum tempo atrás não eram conhecidos – talvez ainda não sejam por aqueles que não estão muito envolvidos com o “universo literário”.

Hoje vou falar um pouco sobre o Sick-lit, que pode ser traduzido como “literatura enferma” ou “literatura doente”. Esse gênero diz respeito às obras que têm uma doença como tema central do enredo. 


Nesses livros, geralmente um protagonista sofre de algum tipo de enfermidade ou convive com alguém nessa situação. A maioria das narrativas não poupa o leitor de detalhes sobre a realidade de quem enfrenta uma doença terminal ou que não tem cura, relatando o sofrimento e as dores de quem passa por ela, bem como da família e dos amigos. É o tipo de livro que faz os leitores “mais sensíveis” derramarem lágrimas durante a leitura.

Muitos devem se perguntar o que leva alguém a gostar deste tipo de literatura, por considerar algo até mesmo de mau gosto. Mas a verdade é que histórias assim podem levar os leitores a reflexões importantes, já que quem nunca passou por uma experiência do tipo talvez ignore completamente como vive alguém doente.

Outro ponto sobre as narrativas Sick-lit é que muitos autores, mesmo abordando temas sérios e o sofrimento humano, conseguem utilizar toques de humor e romance em suas histórias, provavelmente para que a narrativa não fique extremamente pesada e triste.

O Sick-lit recentemente alcançou pessoas do mundo inteiro através do supersucesso A culpa é das estrelas, do John Green. Outro autor muito famoso por escrever sobre personagens com alguma doença é Nicholas Sparks. 

Para quem deseja conhecer outros títulos do gênero, vou citar aqui alguns outros livros que já li:

Esse é o primeiro livro que me vem à mente quando penso em algo que li e que mudou completamente minha forma de enxergar certas situações. Um dos protagonistas do livro é tetraplégico e a narrativa de Jojo Moyes provoca reflexões bastante profundas.


Por lugares incríveis (Jennifer Niven)
Com protagonistas adolescentes, com motivos para pensar em suicídio, a autora trata sobre culpa e depressão.


Como viver eternamente (Sally Nicholls)
O protagonista de apenas 11 anos conta sobre sua batalha contra uma leucemia.


E vocês, o que acham do gênero Sick-lit? Comentem aqui.


Beijos e até breve!

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