Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças Cinema

Conheçam o poema que inspirou o filme Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças

02:38Kellen Pavão

 Lançado em 2004, o  filme Brilho Eterno de Uma Mente ainda arranca suspiros através da história do apaixonante casal de Clementine e Joel, interpretado por Kate Winslet e Jim Carey. Quem viu o filme com atenção certamente vai se lembrar do poema "Eloisa to Abelard" de Alexander Pope;  narrado pela personagem de Kirsten Dunst e que inspirou a história. Abaixo vocês podem conferir os principais trechos do poema, traduzido pela Revista Pandora BrasilConfiram




"Nesta profunda solidão e terrível cela, 
Onde a contemplação celestial do pensamento habita,
 E sempre reina a meditação melancólica;
 Que significa esta agitação nas veias de uma virgem?
 Por que meus pensamentos se aventuram além do último retiro?
 Por que sente meu coração este amplo e esquecido calor?
 Ainda, ainda eu amo!
 De Abelardo veio,
 E Eloisa ainda deve beijar seu nome.

 Querido fatal nome!
 Restos nunca confessados,
 Nunca passarão estes lábios no sagrado silêncio selado.
 Ocultá-lo, meu coração, dentro desse disfarce fechado,
 Quando se funde com Deus, sua falsa idéia amada:
 Ó mesmo não o escrevendo, minha mão - o nome aparece
 Logo escrito – a purificação acabo com minhas lágrimas!
 Em vão a perdida Eloisa chora e reza,
 Seu coração ainda manda, e a mão obedece.

 Inexoráveis paredes! cuja obscura ronda contém 
Arrependidos suspiros, e amarguras voluntárias: 
Vós rochas fortes! Que santos joelhos desgastaram;
Vós grutas e cavernas inalcançáveis com horrível espinhas
Santuários! onde as virgens mantiveram seus pálidos olhos,
E a tristeza dos santos, cujas estátuas aprenderam a chorar!

Embora frio como você, imóvel, em silêncio crescente,
Eu ainda não esqueci-me como pedra.

Nem tudo está no céu enquanto Abelardo tem parte,
Ainda a natureza rebelde mantém a metade de meu coração;
Nem a oração nem os jejuns acalmaram seus impulsos persistentes,
Nem as lágrimas, ou a idade, o ensinaram a fluir em vão. 

(...)

Como é imensa a felicidade da virgem sem culpa.
Esquecendo o mundo e o mundo esquecendo-a.
Eterno resplendor de uma mente sem lembranças!
Cada oração aceita e cada desejo realizado;
Trabalho e descanso mantidos em iguais períodos;
Obedientes sonhos dos quais podemos acordar e chorar;
Calmos desejos, afetos sempre furiosos. 
Deliciosas lágrimas, e suspiros que bóiam no paraíso.
Graça que brilha a seu arredor com raios serenos.
O murmúrio dos anjos arrulha seus sonhos dourados.
Por sua eterna rosa que floresceu no Éden.
E as asas dos serafins derramam perfumes divinos,
Para ela, o esposo prepara o anel nupcial, 
para ela as brancas virgens cantam a canção da boda,
e ao som das harpas celestiais ela morre
e se desfaz em visões do dia eterno."



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4 comentários

  1. Oi, Kellen!
    Esse filme é simplesmente lindo, amo amo amo e adorei lembrar um pouquinho dele lendo o poema :)

    Beijos,
    Giulia | 1livro1filme.com.br

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  2. Um dos meus filmes favoritos.
    Que poema lindo!
    Não conhecia e amei <3

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  3. Um filme lindo e marcante... É belo lembrá-lo ao ler o poema!

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  4. Anônimo14:15

    Assisti ao filme, e gostei muito. Então conheci o poema, lindo.

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