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NOVIDADES: O Homem Visível, de Chuck Klosterman

10:40Isabela Lapa




O novo livro da Editora Bertrand Brasil, com lançamento previsto para o dia 25/ de janeiro, apresenta uma crítica à sociedade moderna. A idéia central do livro é bem interessante.



Confiram as sinopse:

A um só tempo lúcido, tenso e divertido, o romance O homem visível, de Chuck Klosterman, trata de diversos temas da modernidade, como a importância da cultura, a influência da mídia, o voyeurismo e a contradição existente em ser uma pessoa considerada “normal”. Quando publicado nos Estados Unidos fez enorme sucesso, sendo aclamado pela crítica e pelos leitores. 

A terapeuta Victoria Vick é contatada por um homem que acredita viver uma situação ímpar e exige que suas sessões se deem por telefone. Ela aceita, mas, com o avançar das conversas, ele se revela um homem enigmático, o que a faz se convencer de que ele está delirando. 

Y____, como ela decide chamá-lo, é um homem inteligente, bem-educado e culto, e alega ser um cientista que vem utilizando uma tecnologia de camuflagem. Ele afirma que é impossível para qualquer pessoa vê-lo enquanto usa o traje que desenvolveu, mas foge do termo “invisibilidade”. 

Mais do que um romance sobre um homem com uma possível habilidade especial, O homem visível analisa dois lados de uma mesma história: as atitudes das pessoas quando não estão sendo vistas e a conduta ética de quem está observando sem ser visto. Klosterman criou um paralelismo entre o voyeurismo e desejo ardente de assistir o sofrimento alheio, ambos presentes tanto no livro quanto na sociedade. 

No fim, o livro fará o leitor refletir: é possível alguém se tornar invisível aos olhos de uma sociedade que busca cada vez mais descobrir, neste mundo midiático e repleto de informação, o que se passa na vida alheia? 


Crítica:

Quando lançado nos Estados Unidos, o livro foi muito bem aclamado pela crítica: 

“Rico em detalhes e com um humor seco, O homem visível alia um autor inteligente a uma escrita única.” (Los Angeles Times) 

“Um tour de force que explora a intimidade e o voyeurismo. Extremamente original, uma mistura vibrante de thriller, ficção científica e alta literatura.” (Publishers Weekly) 

“Klosterman é capaz de expressar os sentimentos mais profundos. Tem uma escrita interessante, alegre e, ao mesmo tempo, capaz de provocar reflexões.” (Entertainment Weekly) 

Uma passagem: 

“O que acabei descobrindo foi que as pessoas precisam que suas ações sejam examinadas e interpretadas, para acreditar que o que fazem tem importância. Momentos reservados e solitários são como o piloto de uma série que acaba nunca indo ao ar; simplesmente não contam. Acho que isso explica o desejo inevitável de casar e ter filhos e até a necessidade de se sentir popular e respeitado. Somos autocondicionados a querer uma audiência, ainda que não estejamos fazendo nada de relevante ou interessante. Tenho certeza de que isso começou nos anos 1970. Tenho certeza. (...) 

Não temos como quantificar conceitos como ‘incrível’ ou ‘bem-sucedido’ ou ‘adorável’ sem a reação de uma plateia. Ninguém fica sentado, sozinho numa sala, e pensa: ‘Eu sou incrível.’ É impossível imaginar como isso poderia funcionar. Mas ser ‘incrível’ deveria representar o sentido da vida. Como resultado, os períodos que as pessoas passam sozinhas se tornam experiências sem significado que não valem para nada. Servem só para passar o tempo. São as cenas excluídas do filme.”
(p.200-201)


Vale a pena conferir! Quem já quiser, pode adquiri-lo na pré venda da Saraiva, basta clicar aqui .



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