“Últimos dias: o rock and roll nunca morrerá” é uma ótima pedida para os amantes de um bom Rock And Roll. Do cineasta Gus Van Sant, o filme relata os demônios interiores que atormentam um jovem músico de rock que apesar de talentoso, fica extremamente perturbado nos últimos dias de existência.
Blake é um artista introspectivo que sofre com o peso da fama e das obrigações pessoais, com isso carrega um profundo sentimento de isolamento. O cantor vive numa mansão mal conservada e isolada do mundo, liderada por árvores impressionantes e passa seus dias caminhando pelos bosques que circundam a casa, fugindo de si mesmo e buscando não interagir com o grupo de amigos que o rodeiam para pedir favores ou dinheiro, ou tocando música sozinho. Ele se fecha em um mundo interior, o que o torna cada vez mais distante dos outros e da vida exterior.
Blake é um artista introspectivo que sofre com o peso da fama e das obrigações pessoais, com isso carrega um profundo sentimento de isolamento. O cantor vive numa mansão mal conservada e isolada do mundo, liderada por árvores impressionantes e passa seus dias caminhando pelos bosques que circundam a casa, fugindo de si mesmo e buscando não interagir com o grupo de amigos que o rodeiam para pedir favores ou dinheiro, ou tocando música sozinho. Ele se fecha em um mundo interior, o que o torna cada vez mais distante dos outros e da vida exterior.
Na névoa de suas horas finais, Blake busca inspiração na floresta para a sua última canção e finalmente encontra uma solução para a sua existência atormentada.
Inspirado nos últimos dias da vida de Kurt Cobain, o famoso cantor da banda "Nirvana", o filme ‘Últimos dias’ mostra, de forma fictícia, o desespero e a solidão do cantor de sucesso que evidência a sua depressão psicológica e comete um atentato contra a própria vida.
Um filme com poucos diálogos e interações entre os personagens, mas com uma ordem de acontecimentos que leva o espectador a sentir a confusão, angustia e vazio que paira sobre o personagem principal.
Induzindo a imaginar que é um filme caseiro, Van Sant economizou nas edições, usou imagens estáticas para nos apresentar o mais profundo pensamento do protagonista. A melancolia reina e Van acertou ao escolher Michael Pitt para viver Blake, visto que ele é um ator de poucos gestos e palavras, que passou de forma perfeita a perspectiva da solidão contida no músico.
É importante ressaltar que não se trata de uma cinebiografia do ex-líder do Nirvana, mas sim de um retrato do seu interior, da sua aflição. Quem conhece um pouco da história do músico conseguirá fazer uma ligação quase perfeita com a cronologia do filme e a vida do astro do grunge.
Trailer:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDZvtOyTDvYxd2G8H1wiy5FVNDtCM4mR_sbC6JLODsSbhV2oi4YY_6K55UtHCTgrUn_BjFiU-KFcNNYhy22EHBO3gd96xmnvaQk0RRHtBNCDg0zFdex0GgoIT0GH7ofcMpVnVgLtps-IiR/s400/Laila.jpg)
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