Emma Corrigan trabalha como assistente de marketing na Corporação Panther e viaja pela primeira vez para fechar um acordo da empresa. Sua expectativa é de ser promovida após o sucesso do negócio. Acontece que ela é bastante atrapalhada e a reunião é um desastre.
Para piorar, quando Emma está voltando para casa, o avião passa por uma turbulência e ela acha que vai morrer (vale ressaltar que a mesma tem pavor de avião). Em meio ao estresse, ela começa a falar de sua vida para o estranho que está sentado ao seu lado e acaba contando todos os seus segredos, desde os mais bobos aos mais bizarros. Afinal, eles vão morrer mesmo.
Mas o avião pousa em segurança. O que consola Emma é saber que nunca mais verá aquele homem para quem ela contou coisas que não contaria a ninguém... certo? Errado! No dia seguinte, um tumulto se instala na Corporação Panther por causa da visita de seu fundador que é ninguém menos que... Jack Harper, o “estranho” do avião. Emma fica enlouquecida e faz de tudo para não ser vista por ele ou que ele não a reconheça ou que ele não tenha prestado atenção em nada do que ouviu. Porém, logo que a vê, Jack lança indiretas que deixam claro que ele se lembra de cada um dos segredinhos de sua funcionária. Claro que a partir daí muito mais confusões acontecerão na vida de Emma Corrigan.
“O avião dá outro salto aterrorizante e eu me pego agarrando a mão do sujeito, em pânico.
– A gente não vai sobreviver. Sei que não. É isso. Estou com 25 anos, pelo amor de Deus. Não estou pronta. Não realizei nada. Não tive filhos. Nunca salvei uma vida... – Meu olhar cai aleatoriamente na matéria sobre “30 coisas para fazer antes de fazer 30 anos”. – Eu ainda não escalei uma montanha, não fiz tatuagem, eu nem sei se tenho um ponto G...”
“Puxa, meu Deus, eu contei a esse cara tudo sobre minha vida. Tudo. Contei que tipo de calcinha eu uso, de que sabor de sorvete eu gosto, como perdi minha virgindade e... Meu sangue fica gelado. Estou lembrando de uma coisa que eu não devia ter dito a ele. Uma coisa que não deveria ter dito a ninguém.
- ... sei que não deveria ter feito isso, mas eu queria tanto o emprego... Falei a ele que menti sobre minha nota A no currículo. Bem, é isto. Estou morta. Ele vai me demitir. Vou ter uma ficha de desonesta e ninguém nunca mais vai me dar emprego, e vou terminar no documentário os “Piores empregos da Grã-Bretanha”, limpando bosta de vaca e dizendo toda alegre: ‘Na verdade não é tão ruim’.”
Emma é uma das personagens mais engraçadas que já conheci. Ela encanta qualquer um com seu jeitinho autêntico e cômico! Jack é irônico e debochado, mas tem um lado extremamente doce, capaz de fazer as leitoras suspirarem. Jemima e Lissy, amigas de Emma e Connor, seu namorado, também são ótimos personagens. O ritmo da trama de Sophie é tão gostoso e envolvente, que ao terminar o livro fica aquela sensação de “não podia ter acabado, preciso saber mais!”.
“Por que ela parece sem graça?
- Desculpe. É só que... você viu que... – Ela sinaliza sem jeito para a minha frente.
- O que é? – pergunto, em um tom agradável. Olho para baixo e congelo, pasma.
Não sei como, minha blusa de seda foi se desabotoando enquanto eu andava. Três botões se abriram e ela ficou toda escancarada na frente. Meu sutiã está aparecendo. O sutiã de renda cor-de-rosa. O que ficou meio frouxo depois da lavagem. Era por isso que todo mundo estava sorrindo para mim. Não porque o mundo é um lugar bom, mas porque eu sou a mulher do sutiã cor-de-rosa deformado.”
Em vários momentos, senti vergonha alheia por causa das situações em que Emma se meteu. Em muitas outras gargalhei como só Sophie consegue fazer. Em outras me identifiquei perfeitamente com a personagem e em mais algumas me emocionei e suspirei. A forma que a autora insere o romance em suas histórias é um capítulo a parte. Ela consegue criar cenas e situações fofas, sem deixar nada muito açucarado. Nem preciso dizer que o humor é o ponto mais forte desse livro, né?! Risadas mais que garantidas, numa leitura claramente voltada para entreter e divertir.
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