Para Sempre Alice foi o filme que conferiu a Julianne Moore o prêmio de melhor atriz no Oscar 2015. E que prêmio merecido... Ela atuou de forma brilhante e conseguiu me comover e me fazer refletir sobre um tema que poucas vezes tinha parado para pensar: o Alzheimer.
Baseado no livro de Lisa Genova, a protagonista da história é uma mulher forte, bem sucedida e completamente independente, que dá aulas e cuida da família com uma dinâmica invejável. Acontece que de uma hora para a outra ela começa a se esquecer de compromissos simples e de informações muito óbvias. Ao procurar o médico, se surpreende com a notícia de que está com Alzheimer.
Com menos de 50 anos e uma vida inteira pela frente, ela precisa reaprender a viver. A sua nova fase também traz mudanças para a vida dos filhos e do marido. O casamento começa a sofrer problemas, uma filha mais distante se aproxima e as dificuldades vão aumentando gradativamente.
Lutar pela memória é um exercício doloroso, triste, comovente. Acordar sem saber quem você é ou quem são os seus filhos é algo completamente angustiante. Como tudo na vida, alguns dias são mais fáceis, outros mais difíceis, mas todos reservam novos aprendizados, novas expectativas.
Esse é um filme humano. Um filme que fala sobre a fragilidade dos seres humanos e deixa a clara mensagem de que nós não temos o menor controle sobre as nossas vidas. O futuro sempre reserva surpresas e o que nos resta é aprender a viver com cada uma delas.
Com um roteiro intenso e delicado, tenho certeza que todos irão se emocionar. Além disso, o filme vale não só pela atuação de Julianne como também por todos os personagens. Todos os sentimentos são visíveis e as emoções transbordam em todas as cenas.
Fica a indicação para o final de semana!
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