Crítica Editora Vestígio

Jack, o Estripador em Nova York, de Stefan Petrucha

00:00Universo dos Leitores

Jack, o Estripador em Nova York, de Stefan Petrucha, é um dos lançamentos da Editora Vestígio, que promete tirar o sono dos leitores apaixonados por romances policiais e por histórias repletas de mistérios e aventuras... Esse é o tipo de livro que quando você começa só consegue deixar de lado depois da última página! Ainda bem que iniciei a leitura em um sábado em que eu não tinha nenhum compromisso, porque acabei passando a noite em claro! 

Com uma linguagem simples e repleta de diálogos inteligentes, o livro conta a história de Carver Young, um garoto curioso e inteligente, que passou a vida em um orfanato e sempre cultivou dois grandes sonhos: se tornar detetive e descobrir os mistérios que envolviam as suas origens.

O que ele não esperava é que seria adotado por Hawking, um importante e misterioso detetive, líder de uma comunidade secreta chamada Nova Pinkerton, que estava disposto a lhe ensinar vários truques da profissão e também a ajudá-lo a encontrar o pai biológico, que havia lhe escrito uma carta misteriosa e intrigante.

"- O senhor Tudd disse que você passa todo seu tempo entre os loucos.
Hawking meneou a cabeça de um lado para o outro.
- O que alguns chamam de manicômio, eu chamo de... lar."
Quando começou as investigações, Carver se viu diante de diversas pistas e inúmeras possibilidades, mas a sua vida virou totalmente do avesso quando ele descobriu que Jack, o estripador, um dos assassinos mais perigosos e procurados do mundo, tinha a letra idêntica à letra do seu pai.

Receoso, inseguro e sem saber em quem confiar ou como agir, ele precisou contar com a ajuda de Délia e Finn, dois amigos da época do orfanato. Em meio a diversas descobertas, aventuras e perigos, Carver passou a lutar contra alguns membros da polícia de Nova York e, principalmente, contra os seus próprios demônios, afinal, ele sentia medo de ser exatamente como o pai.

"- Seu pai não é um simples animal movido por impulsos. Ele jogou o segundo corpo exatamente onde causaria o maior burburinho, para certificar de que todo mundo, inclusive você, ficasse sabendo. É uma espécie de jogo intrincado. Ele é muito inteligente - afirmou Hawking, com ar de admiração. Talvez brilhante, forte, dedicado, todas as qualidades que uma pessoa pode se orgulhar de ter."
A história tem um ritmo ágil, capítulos curtos e mistura suspense, aventura e humor. Os personagens são envolventes, bem desenvolvidos e repletos de características interessantes.

Ao longo da narrativa, nos deparamos com várias referências da cultura pop e também da história mundial. O livro fala sobre Sherlock Holmes, Allan Quatermain e Nick Neverseen, além de trazer como comissário da polícia Theodore Roosevelt, que foi presidente dos Estados Unidos entre os anos de 1901 a 1909 e era considerado um homem incorruptível. 

Vale destacar que mesmo representando Nova York nos anos de 1895, a narrativa tem um misto de futurismo, já que os detetives se utilizam de diversos equipamentos ultra-modernos e interessantes, que se não fosse por um Glossário explicativo que existe no final, eu teria ficado completamente "louca".
Esse foi o primeiro trabalho Young Adult do escritor Stefan Petrucha, já conhecido pelos seus quadrinhos de ficção científica e terror. Apesar de conter alguns mistérios simples e um final um pouco previsível, o livro é simplesmente envolvente e delicioso de ler... Uma excelente opção de leitura, que sem dúvida proporcionará algumas horas de muita ansiedade e muita diversão!
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