Escritor Augusto Alvarenga

Por que eu decidi escrever?

00:00Universo dos Leitores

Olá, pessoal! 

É com muita alegria que escrevo meu primeiro texto para o Universo dos Leitores! Mesmo assim, é difícil escolher um tema para falar sobre com vocês, então, decidi começar pelo “começo”. Por que eu decidi escrever?


Em 2010, eu escrevia meu primeiro texto. Era uma crônica “honesta” de coração partido. Eu abri o Word, e escrevi numa tela em branco tudo o que eu pensava estar sentido. É claro que eu não tinha muita experiência no jogo das palavras, mas eu precisava daquilo. Minhas amigas já estavam de saco cheio, eu não iria desabafar com meus pais, então... O Word apareceu como meu melhor amigo. E deixou que eu digitasse nele tudo de ruim, triste e decepcionante que eu estava sentindo. E eu gostei.

Na época, eu só tinha 14 anos e em um dia, sentia que o mundo ia desabar. No outro dia, sentia que o mundo era meu melhor amigo. E nesse vai e vem de emoções e sentimentos, eu escrevi mais. E mais, e mais. Logo, se tornou natural para mim, e o fluxo de palavras começou a se formar na minha cabeça mesmo quando eu não queria escrever. E comecei a me desafiar a traduzir meus sentimentos, tentar encontrar sinônimos que pudessem qualificar a dor ou a felicidade na intensidade que elas vinham. 

Com isso, escrever se tornou uma rotina boa – e um desafio constante. Por mais que eu sentisse a mesma coisa, as palavras tinham que ser diferentes, impactantes e legais. Elas tinham que fazer algum sentido, e as frases precisavam ser bonitas. Elas precisavam dizer o que eu não conseguia, e traduzir o que eu não entendia o que era. 

Pouco tempo depois, criei meu primeiro personagem. Ele não tinha nome, nem gênero. Era só um diálogo entre duas pessoas, mas eu gostei de emprestar palavras para contar a história de alguém que poderia “existir” por minha causa. E fiz um conto, fiz outro, criei um personagem e inventei outros, emprestando para eles meus sonhos, sentimentos, planos e particularidades. 

Do primeiro conto ao primeiro livro, tudo fluiu muito naturalmente. Nunca tive a pretensão de escrever um livro: aconteceu. O “Um Amor, Um Café & Nova York” começou em 2012, e surgiu em forma de contos, que eu postava semanalmente em um antigo blog e que foram se somando até formar o livro.

Dali pra cá, não quis mais parar. Os personagens passaram a invadir minhas noites de sono, minhas tardes compromissadas ou meus banhos: não tem horário. Estou no ônibus e vejo toda uma cena na minha cabeça. Caminhando na rua, penso naquela frase bacana que poderia rolar naquela situação... E daí, foi só anotar e somar tudo. 

Claro que isso tudo exige dedicação, esforço, estudo, leitura, noites mal dormidas, corpo dolorido de tanto escrever na mesma posição e muita, muita luta. Mas é uma batalha gostosa de ser travada, e a cada conquista, ganho mais força para batalhar mais e escrever cada vez mais e melhor para quem lê e gosta dos meus textos.

Espero que tenham gostado de saber um pouquinho de como a escrita surgiu para mim, e até semana que vem! 

Beijos! 





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