A Menina Submersa Caitlín Kierman

15 citações do livro A Menina Submersa que vão virar a sua cabeça

00:11Universo dos Leitores

Olá Leitores!

Como vocês sabem, sábado realizaremos o Encontro Literário sobre o livro A Menina Submersa. Será um bate-papo sobre o livro, na Leitura da Savassi, que fica na Avenida Cristóvão Colombo, 167, no Bairro Savassi, em Belo Horizonte. 

Já confirmaram a presença? Estamos esperando vocês às 15:00 horas. Após o bate-papo faremos o sorteio de um Kit incrível que a Editora Darkside encaminhou. 
Enquanto o grande dia não chega, vou mostrar as 15 passagens mais interessantes do livro. Não foi fácil selecionar, já que a narradora é tão intensa e reflexiva, que eu grifei praticamente o livro inteiro.

Confiram:
"Nenhuma história tem começo e nenhuma história tem fim. Começos e fins podem ser entendidos como algo que serve a um propósito, a uma intenção momentânea e provisória, mas são, em sua natureza fundamental, arbitrários e existem apenas como uma ideia conveniente na mente humana. As vidas são confusas e, quando começamos a relacioná-las, ou relacionar parte delas, não podemos mais discernir os momentos precisos e objetivos de quando certo evento começou. Todos os começos são arbitrários."

"Quer dizer, se é que essa conversa aconteceu. Quase parece que sim, mas um monte de lembranças minhas são falsas, por isso nunca posso ter certeza, de um jeito ou de outro. Muitas das minhas lembranças mais interessantes parecem nunca ter acontecido."

"Você olha para um quadro pendurado em uma parede e, de repente, ele parece uma janela. Parece tanto uma janela que uma garota de 11 anos tenta esticar a mão até o outro lado. Mas a parte triste das janelas é que a maioria delas abre para os dois lados. Elas permitem que você olhe para fora, mas também deixam que alguma coisa que acontece olhe para dentro."

"Ao contar essa história de fantasmas começo a pensar nos fatos e na verdade como se fossem tijolos e cimento, mas eu não tenho certeza de qual é qual. É provável que os fatos sejam os tijolos e que a verdade seja o cimento que mantém tudo junto."

"Uma estrada escura no interior, na parte leste de Connecticut. Outra estrada escura ao lado de um rio em Massachusetts. Uma mulher que se chamava Eva Canning, que poderia ter sido um fantasma, um lobo, uma sereia, ou, talvez, muito provavelmente, nada que jamais tenha um nome."

"Dualidade. A mutabilidade da carne. Transição. Ter de esconder o seu eu verdadeiro. Máscaras. Segredos. Sereias, lobisomens, gênero. As reações que podemos ter diante da verdade das coisas, diante da expressão mais sincera de alguém, diante dos fatos que ocorrem contra as nossas expectativas e os nossos preconceitos. Confissões. Metáforas. Transformação. Por isso, é muito relevante. Não apenas uma conversa casual na hora do café. Não deixe nada relevante de fora, por mais trivial que possa parecer."

"A normalidade é um comprimido amargo do qual reclamamos
Imp não tem certeza do que isso significa. Só ocorreu a ela, e ela não queria perder."

"Gente morta, ideias mortas e supostamente momentos mortos nunca estão mortos de verdade e eles moldam cada momento de nossas vidas. Nós o ignoramos e isso os torna poderosos."
"Com frequência, digo coisas que apenas gostaria que fossem verdade, como se soltar as palavras no mundo pudesse fazê-las assim. Pensamento positivo. Pensamento mágico, parte e parcela da minha mente doente. Digo coisas que não são verdade porque preciso que sejam verdade. É isso que os mentirosos e as pessoas tolas fazem.
Eu sei o que quero dizer."

"O tempo está distorcido. Começa a parecer que minha percepção do tempo está desmoronando sobre si mesmo e comprime eventos e recordações."

"- Não há roteiro - diz ela, e ajeita os óculos. - Não há conclusões prévias. Portanto, nós duas apenas temos de esperar e ver o que acontece depois. Eu tanto quanto você."

"O que mais tememos não é o conhecido. O conhecido, por mais horrível ou prejudicial à existência, é algo que podemos compreender. Sempre podemos reagir ao conhecido. Podemos traçar planos contra ele. Podemos aprender suas fraquezas e derrotá-lo. Podemos nos recuperar de seus ataques. Uma coisa tão simples quanto uma bala poderia ser suficiente. Mas o desconhecido desliza através de nossos dedos, tão insubstancial quanto o nevoeiro".

"Estou começando a perder o fio da minha história de fantasmas. Não estou mais nem certa de que é uma história de fantasmas e, se não for, não sei o que mais poderia ser. Ou como proceder."

"Foi uma epifania enganada que, de certo modo, deu errado. Escrevi sete verdades naquela tarde, não oito. Sete (7)."

"É verdade. Não tem muito mais o que contar, mas, possivelmente, o que resta pode ser a parte mais importante da minha história de fantasmas. Talvez eu pudesse desenhar."
Acredito que as passagens mencionadas são suficientes para despertar a curiosidade pelo livro e também para deixá-los com a mente completamente virada. Sim, a Imp não é uma narradora das mais fáceis, mas sem dúvida irá conduzí-los a uma super viagem pela imaginação.

Optei por não resenhar o livro antes do evento, já que diante da complexidade dos temas que ele aborda, sem dúvida poderei dizer muito mais após a nossa conversa, concorda?

Enquanto isso, confiram a resenha da Raquel, do Pipoca Musical e um post sobre o cenário do livro lá no site Roteiros Literários.

Até sábado, galera!



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