Citações Clare Vanderpool

As mais incríveis passagens do livro Em algum lugar nas estrelas, de Clare Vanderpool

00:00Universo dos Leitores

Como eu comentei na resenha, Em algum lugar nas estrelas, de Clare Vanderpool, foi um dos melhores e mais emocionantes livros que li este ano. As aventuras de Ealry e Jack me conquistaram de forma particular e me fizeram refletir sobre a vida, a importância da família, da amizade e da lealdade. 

Como o livro é repleto de passagens lindas e reflexivas, quando eu terminei a leitura havia feito diversas marcações, razão pela qual decidi compartilhar todas elas com vocês... Tenho certeza de que vocês ainda estiverem em dúvida sobre ler ou não esse livro, ao final desse post vocês terão certeza de que é uma leitura obrigatória... 

Confiram e aproveitem:

"Antes de as estrelas terem nomes, antes de os homens saberem como usá-las para traçar seus caminhos, antes de alguém se aventurar além do próprio horizonte, existia um menino que se perguntava o que havia além de tudo aquilo. Ele olhava para as estrelas com admiração e fascínio, mas o fascínio não era consequência só da veneração. Era fruto também de uma pergunta: por quê?"

"- Está passando para a parte da navegação cedo demais. Talvez deva se concentrar na beleza daquelas estrelas lá em cima, em vez de pensar só na função delas.Olhe para elas, admire-as, deixe que o fascinem, antes de esperar que elas o guiem. Além do mais, quem pode dizer que um grupo de estrelas tem que ser sempre igual? Aquelas estrelas lá em cima são atraídas umas pelas outras de muitas maneiras diferentes. Conectam-se de formas inesperadas como as pessoas. Quem poderia imaginar que seu pai e eu formaríamos um casal? Eu, uma garota do interior do Kansas, e ele, um homem da Marinha voltando da Costa Leste. - Minha mãe sorria enquanto contava a história, embora eu já a tivesse escutado de ambos ao longo dos anos."


"- Às vezes, é melhor não ver todo o caminho que se estende diante de você. Deixe a vida surpreendê-lo, Jackie. Há mais estrelas por aí do que as que já tem nome. E todas são lindas. - Ouvir minha mãe era como ler poesia. Eu tinha que alargar a mente para entender o que ela queria dizer. E mesmo quando entendia, de vez em quando eu tentava resistir, não absorver o significado."


"- Contudo, ele partiu. Afinal, não estava procurando um novo lar. Era um viajante. Um navegador. Alguém que segue traçando um curso e procurando um caminho. E ele ainda procurava seu caminho."

"A canção me envolvia com ecos de tristeza, melancolia e fantasmas do passado. Um passado que já se fora e que não voltaria mais.

Senti a inquietação crescer dentro de mim. Não queria ficar sozinho com a tristeza, a chuva e os fantasmas do passado. Sabia que seguiria Early onde quer que ele fosse. Ele pode se perder e me levar junto, mas é melhor do que ficar perdido e sozinho. Era o que eu pensava, pelo menos."
"(...) Early era muito seguro sobre várias coisas, fosse elas verdadeiras ou não. Ele tinha certeza de que o número pi continha uma grande história. De que, ao contrário do que afirmava a teoria de um renomado matemático, o número e a história que seus algarismos contavam nunca acabariam. De que seu irmão, que havia morrido na guerra, ainda estava vivo, e de que um grande urso nos levaria até ele. E de que eu era a pessoa de quem ele queria ser amigo."

"- Ninguém pode dizer nada sobre o nome das estrelas. O céu não é um campeonato ou uma prova. A única pergunta é: você consegue olhar para cima? Absorver tudo aquilo? Quanto ao nome das constelações, elas não são um meio sem fim. As estrelas não estão presas umas às outras. Estão lá para serem admiradas. Olhadas, desfrutadas. É como pescar com vara. Pescar com vara não é sobre pegar o peixe. É aproveitar a água, a brisa, os peixes nadando à sua volta. Se pegar um, ótimo. Se não... melhor ainda. Significa que você pode voltar e tentar de novo!"


"(...) Que tipo de cicatrizes e linhas alguém encontraria na vida de uma árvore?, eu me perguntava.
Será que as pessoas também tinham linhas que contavam suas histórias? Como seriam as minhas? Eu não precisava vê-las. Sabia que haviam sido feitas no último verão. Um corte fora aberto em mim, e era tão fundo que eu me sentia vivendo aquele momento crítico em que o lenhador grita "Madeira!", mas, de algum jeito, permanecendo em pé, em equilíbrio precário, sem saber para que lado poderia cair."

"(...)  Encontrar o caminho não significa que você sempre sabe o que está fazendo. Saber encontrar o caminho de volta para casa é que é importante." 


"Ligar os pontos. Minha mãe dizia que olhar as estrelas tinha a ver com isso. "Lá em cima é como aqui embaixo, Jackie. Você  precisa procurar as coisas que nos conectam. Encontrar os jeitos com que nossos caminhos se cruzam, nossas vidas se interceptam e nossos corações se encontram."" 




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