Escritora Angélica Pina

Minha experiência na Bienal de São Paulo

00:00Angélica Pina

Olá, leitores!

No último fim de semana, nos dias 23 e 24, tive o prazer de participar da 23ª Bienal internacional do livro de São Paulo. Foi uma viagem rápida com duas amigas, saindo de Belo Horizonte no sábado pela manhã e voltando no domingo à tarde, mas valeu super à pena.
Já li relatos diversos, de pessoas com experiências totalmente diferentes na Bienal, mas vou contar o que vi/vivi lá nesses dois dias.

No sábado, chegamos por volta de 13:00 horas, então foi bem tranquilo de entrar, visto que já estávamos com ingressos em mãos. Lá dentro, “tranquilo” já não é a melhor palavra para descrever o ambiente... hahahaha... Logo de início, várias pessoas sentadas ou deitadas pelo chão denunciavam que já estavam mortas de cansaço. Quando entramos no meio da multidão entendemos o motivo: uma quantidade absurda de gente e muito, muito calor! Juro que ainda me surpreendo ao saber que tanta gente se interessa por livros/leitura! Eu acho lindo demais ver crianças, idosos e tantos jovens, todos reunidos com o objetivo de prestigiar a Literatura!
Sobre os estandes: achei que não foram muito felizes em colocar as editoras mais conhecidas tão próximas umas das outras, em alguns momentos o trânsito ficava inviável. Não entrei nos estandes que tinham grandes filas de autógrafos, como no da Intrínseca, com a Isabela Freitas (do livro “Não se apega, não”), da Rocco com a Luiza Trigo (“Meus quinze anos”) e em seguida com Carolina Munhóz e Sophia Abrahão (“O reino das vozes que não se calam”). Em minha opinião, o estande mais bonito era o da Novo Conceito e o mais bacana para encontrar autores, bater papo com eles, tirar fotos e pegar autógrafos era o da Novo Século.
Estande da Novo Conceito
Eu e a autora Samanta Holtz, no estande da Novo Século

Como fomos preparadas, levando lanche nas bolsas, não precisamos enfrentar nenhum problema para comer lá dentro, mas percebemos que a área de alimentação estava bem cheia de gente (aliás, não havia espaço algum que não estivesse!).

 No domingo, chegamos umas 09:30, já que o horário de início da Bienal era às 10:00 horas. Fiquei chocada com a quantidade de pessoas e, principalmente, com a quantidade de filas. As filas não foram organizadas de maneira que fosse possível saber onde cada uma começava e onde terminava e as pessoas iam tumultuando cada vez mais a entrada. Resultado: só conseguimos entrar às 11:00. Acredito que foi uma falha da organização do evento, pois embora tenham colocado entradas separadas para credenciados (autores, professores, blogueiros, etc.), não foi fácil entrar – preciso dizer que o público também não ajudou muito, faltou educação por parte de muitos visitantes.

Nesse dia tive a impressão que os corredores estavam menos tumultuados, sendo mais fácil andar lá dentro, embora alguns locais ficavam bem congestionados, por exemplo, próximo de onde a Paula Pimenta ia autografar.

Não comprei livros na Bienal, por mais estranho que isso possa parecer! Os preços não estavam tão bons onde vi e não me animei a “vasculhar” as prateleiras com livros a R$ 10,00 de alguns estandes que ficavam sempre cheios.

Sei que muita gente voltou frustrada, como aquelas que foram para ver a autora Cassandra Clare e tiveram que enfrentar muita confusão. De um modo geral, minha experiência foi incrível, aproveitei bastante e voltei pra casa feliz da vida!

Quem foi? Conte aqui sua experiência. Quem ainda não foi e tiver alguma dúvida, pode perguntar aqui nos comentários.

Beijos e até breve!

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