Antonie de Saint-Exupéry Citações

As melhores citações do livro O pequeno Príncipe, de Antonie de Saint-Exupéry

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Antonie de Saint Exupéry dedicou o livro O Pequeno Príncipe a um adulto. Para explicar a decisão ele contou que esse adulto era um amigo e era, incrivelmente, um adulto capaz de entender tudo, até os livros para crianças. Essas poucas palavras são mais que suficientes para demonstrar a beleza dessa obra: ela trata de temas que apenas aqueles que possuem pureza no coração são capazes de compreender. Temas que os adultos, sempre tão apressados, ocupados, consumistas e individualistas, insistem em esquecer. 

“Adultos nunca entendem nada sozinhos e é cansativo, para as crianças, ficar o tempo todo explicando tudo.” 

Foi por isso que resolvi fazer esse post! O que eu quero é contar algumas singelas lições que nós, os independentes e autossuficientes, podemos retirar dessa história. Lições que as crianças, que julgamos tão inocentes e incapazes de compreender o mundo, sabem muito melhor que nós. Lições que fazem com que elas sejam muito maiores que nós... Como bem disse o escritor José Saramago, "E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"

Para isso, nada melhor que mostrar a vocês as melhores passagens dessa história. Leiam, reflitam e acreditem: existe uma criança em cada um de nós. Precisamos apenas encontra-la. 
“Os adultos dissuadiram-me da carreira de pintor quando eu tinha seis anos e não aprendi a desenhar mais nada, restringindo-me a jiboias fechadas e jiboias abertas.” 

“Na época, ele havia feito uma ruidosa demonstração de sua descoberta, num Congresso Internacional de Astronomia. Contudo, por causa da roupa que vestia, ninguém acreditou nele. Adultos são assim.” 

“Se conto esses detalhes sobre o asteroide B 612 e revelo seu número é por causa dos adultos. Adultos adoram números. Quando contamos a eles sobre um novo amigo, nunca perguntam o essencial. Nunca dizem: “Qual é o som da sua voz? Quais os jogos que ele prefere? Será que coleciona borboletas?” Perguntam: “Quantos anos ele tem? Quantos irmãos? Quanto pesa?” Só então julgam conhecê-lo. Se dizemos aos adultos: “Vi uma bonita casa de tijolos cor-de-rosa, com gerânios nas janelas e pombos no telhado...” eles não conseguem imaginar essa casa. Temos que dizer: “Vi uma casa de cem mil francos.” Então exclamam: “Que linda casa!”” 

“"É uma questão de disciplina”, me dizia mais tarde o pequeno príncipe. “Quando termino minha higiene matinal, faço cuidadosamente a limpeza do planeta. Tenho que me virar para arrancar os baobás tão logo os distingo das roseiras, com os quais se parecem muito quando brotos. É um trabalho chatíssimo, mas muito fácil.”” 
“Conheço um planeta onde vive certo cavalheiro rubicundo. Ele nunca cheirou uma flor. Nunca olhou para uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez nada a não ser contas de somar. E o dia inteiro, igual a você, ele repete: “Sou um homem sério! Sou um homem sério!” e isso enche ele de orgulho. Ora, ele não é um homem, é um cogumelo.” 

“- Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que fique feliz quando a contempla.” 

“Tenho de aturar duas ou três lagartas se quiser conhecer as borboletas.” 

“Então você julgará a si mesmo – respondeu o rei. – É muito mais difícil julgar a si mesmo do que a outra pessoa. Se conseguir julgar a si mesmo corretamente, você é um verdadeiro sábio.” 

“Os vaidosos nunca ouvem nada. A não ser elogios.” 
““Esse aí”, pensou o pequeno príncipe enquanto seguia viagem, “seria desprezado por todo os outros, pelo rei, pelo vaidoso, pelo beberrão e pelo homem de negócios. É o único, contudo, que não me parece ridículo. Talvez seja porque cuida de outra coisa que não de si mesmo.”” 

“Às vezes não há inconveniente em adiar o trabalho para mais tarde. No caso dos baobás, porém, isso acaba sempre em desastre. Conheci um planeta habitado por um preguiçoso. Ele não ligara para três arbustos...” 

“-Eu me pergunto – disse ele – se as estrelas brilham para que um dia todos possam encontrar a sua. Veja o meu planeta. Está bem aqui em cima... Mas como é longe! 
- Ele é bonito - disse a serpente. O que veio fazer aqui? 
- Tive problemas com uma flor – explicou o pequeno príncipe. 
- Ah! – fez a serpente. 
E calaram-se. 
- Onde estão os homens? – retomou o pequeno príncipe. – Nos sentimos um pouco sós no deserto... 
- Também nos sentimos sós entre os homens – disse a serpente.” 

“Para mim, você ainda não passa de um garotinho igual a cem mil garotinhos. E não preciso de você. E você tampouco de mim. Para você, não passo de uma raposa igual a cem mil raposas. Porém, se você me cativar, precisaremos um do outro. Você será único no mundo para mim. Serei único no mundo para você...” 
“Só conhecemos as coisas que cativamos – disse a raposa. – Os homens não têm mais tempo para conhecer nada. Eles compram coisas todas prontas nos comerciantes. Mas como não existem comerciantes de amigos, os homens não têm mais amigos. Se quer um amigo, cative-me!” 

“- Se vier, por exemplo, às quatro da tarde, começarei a ficar feliz a partir das três. À medida que a hora avançar, me sentirei mais feliz. Às quatro, já estarei agitado e preocupado; descobrirei o preço da felicidade. Mas se vier a qualquer hora, nunca saberei o momento de preparar meu coração. Rituais são necessários.” 

“Ela não passava de uma raposa igual a cem mil outras. Mas ela virou minha amiga e agora é única no mundo.” 

“- Adeus – disse a raposa. – Eis o meu segredo. É muito simples: só enxergamos com o coração. O essencial é invisível para os olhos.” 

“Somos sempre responsáveis pelo que cativamos.” 
“- Os homens lá de onde você mora – disse o pequeno príncipe – cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... e não encontram nele o que procuram. 
- Não encontram... – concordei. 
- No entanto, o que eles procuram poderia ser encontrado numa única rosa ou num poço d’água... 
- Com certeza – concordei. 
O pequeno príncipe acrescentou: 
- Mas os olhos são cegos. Convém procurar com o coração.” 

“Corremos o risco de chorar um pouquinho quando nos deixamos cativar...” 

“Olhe para as estrelas à noite. Onde moro é muito pequeno para eu lhe apontar a minha. Melhor assim. Minha estrela será uma entre outras para você. Então, você gostará de olhar todas as estrelas... Todas elas serão suas amigas. E depois vou lhe dar um presente...”
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